terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Incomplétude

Um Porto em alto mar, mudando sempre de posição... atraindo embarcações, certeiramente. Atraídas, circundam... atracam até...mas em mesmices, tédios contentes... naufragam... A concretude, tão somente, num porto desses... afunda... Reza a lenda, há milênios... num horizonte colorido feito em parte, da matéria mesma do porto antes referido... em saudável solidão, paixão... invernos... De tão etérea essa embarcação... também sucumbiu em desejos... ao ver o porto, em mais de uma vez... quando se aproximava... em mais terra do que mar... desaparecer acolhendo equívocos... Desencontro? Porto por demais inseguro? A deriva...esse barco, em fragilidades... num outro cais, esse em terra, tão somente... ancorou...Calmaria! Descanso de tantas viagens... da falta do que o amor...é de mais real... Porém, materialidades, simplesmente... para um navio desses... Nesse instante, depois de tudo e tudo... ao sabor imprevisível do que virá... Paira o seguinte, à beira mar- Só de realidades...não sobrevive o amor...

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