O pequeno filhote bebe o leite...
artificial que lhe é dado...
Com os olhos fechados suga migalhas...
um precário conforto humano,
perante o infortúnio da ausência materna...
Suas patas, enquanto alimenta-se, feito mãos...
estendem-se e se retraem...tateando...
mergulhando, instintivamente, no vazio...
na busca calorosa do ventre felino...
Cúmplice sou desse desespero...
e debruço-me, melancólico,
no tão terrível que a vida pode ser...
s.é.r.g.i.o.a.u.g.u.s.t.o
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